sexta-feira, 26 de agosto de 2011




As vezes eu me pergunto o porque eu fico tão sufocada com a falta de tempo e do que fazer.
É como se tudo o que eu pensasse em fazer não fosse dar tempo ou fosse simplesmente desnecessário.
Não é algo que eu controle, não é algo que eu enrole, é apena algo incomum.
Não entendo o porque parte de mim sente a falta de necessidade de correr atras, é como se o amanhã já não existisse e o que importa é não ficar triste.
É como correr, correr, correr numa estrada sem fim, é como andar, andar, andar e até não estar mais afim.
É complicado e ausente, é desnecessário, mas diferente.
Eu gostaria de entender algum dia, de onde vem esta agonia que me corroe e me faz sofrer.
Esse sentimento de desespero que me faz dia a dia quase morrer.
É uma alegria imensa, uma sede de viver, não de fazer algo na vida e crescer.
É como se construir um futuro não fosse importante, como se ele não existisse ou fosse um diamante, quase impossivel de se encontrar.
É dificil tentar e tentar lutar e não sair do lugar.
É como se meus braços se debatessem, mais a minha mente morresse e eu simplesmente parasse de pensar.
É dificil caminhar, é dificil planejar, é dificil me organizar.
É estranho ver como todos ao seu redor, se organizam e fazem planos, enquanto você olha para eles e pensa em como seria tocar piano.
É algo sem sentido, sim.
Mas é algo que diz respeito apenas a mim.
É estranho ter tanto espaço para se pensar em atitudes e deduções, quando no fundo no fundo sua mente se esquece das equações.
Coisas para decorar, ja fazem parte de passado´, e é como se minha memória fosse um brinquedo quebrado.
Eu realmente gostaria de entender, como as coisas vem e vão ou deixam de acontecer.
Eu gostaria que tudo fosse mais simples, sem toda essa complicação, como quando eu começo a escrever e perco minha cabeça na melodia do som.
Mas isso é passageiro, como todos os planos e assuntos corriqueiros.
Essa agonia toda um dia vai passar, e com toda a certeza em outro lugar eu vou estar, olhando para mim mesma e podendo falar:
"Foi muito bom por tudo isso passar!"

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