domingo, 3 de novembro de 2013

O senhor chamado tempo



Os dias passam e as lembranças vem lentamente sobre o que deve ser feito.
As horas voam sem me permitir acompanha-las.
O tempo passa como se estivesse correndo, enquanto eu estou em câmera lenta.
Eu me sinto como se não pudesse alcançá-lo e só quisesse esperar pelo fim.
Eu não diria o fim de tudo, mas o fim dos momentos, fim das agonias e dos desentendimentos.
O fim que aguarda como a luz no fim do túnel, como o chão ao final do penhasco, como o céu no final das nuvens.
O tempo voa de uma maneira interessante, ele parece lento para as coisas pequenas, mas tão rápido e violento com a maioria delas que as vezes nos falta tempo para respirar.
E que tempo é esse que não nos da tempo nem para amar?
E que tempo é esse que não nos permite sonhar?
E que tempo é esse que não cansa e não pensa em parar?
É o tempo que regula, que controla, que chega perto e vai-se embora, com essa velocidade de rachar.
Esse tempo como o vento, que refresca os corações magoados e que cura os revoltados e desperta o que vem para melhorar.
É o tempo que as manias não o deixam passar e que não sabem da importância dele ali estar.
É o tempo que como o vento, esta em todo lugar.
É o tempo que só perde a velocidade e a intensidade de vento quando se aprende a amar. (M
ayra Turquetto)