terça-feira, 24 de maio de 2016

O trancar de uma porta


Hoje eu pensei sobre o adeus que não demos, e sobre os frutos que não vieram e sobre a relação que teríamos tido, mas que nunca existiu. Pensei em seus olhos cor de selva, na sua personalidade agressiva e nas suas palavras sinceras. Éramos o que éramos e tudo aconteceu como deveria ter acontecido, mas fiquei pensando nesse amor não vivido e percebi que não me despedi dele. Não tranqueira essa porta, apenas encostei pra deixar de bater. Foi um movimento repentino, mas que transformou no tecido mais fino a muralha que cercava o meu ser. Sim, você conseguiu tirar o melhor de mim e isso foi maravilhoso. Então hoje eu gostaria de deixar meu Adeus e o agradecimento por tudo o que aconteceu. Sei que já fazem longos anos, mas esse pensamento foi o fruto de um plano que o destino me concedeu. Então obrigada mãe natureza, por esse fruto e por essa beleza do que vivi e em minha mente e em meu coração. Obrigada por toda a glória dessa história bonita que ficou na memória e que agora tranco a sete chaves, muito embora com dor no coração. É preciso seguir meus planos, conhecer novos oceanos e  ser feliz no meu viver. Pois viver é coisa rara e aquele que não o faz não se compara com o ser que está para nascer. Obrigada velho amigo, pelos momentos vividos dos quais levo comigo os sorrisos escondidos e que enterro hoje e para sempre no consciente do meu ser.(Mayra Turquetto)

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